A Associação Brasileira de Energia Sustentável (ABES) passa a integrar o quadro associativo da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK Paraná). A ABES desenvolve e acompanha projetos e pesquisas a fim de otimizar a aplicação da Lei Nacional de Resíduos Sólidos bem como os processos de Logística Reversa das baterias de chumbo ácido, sempre em busca de parcerias que auxiliem o setor.
Das 55 empresas brasileiras que trabalham com as baterias de chumbo ácido no Brasil, 21 estão no Paraná e integram a Associação Brasileira de Energia Sustentável. O setor já possui uma forte atuação sustentável, pois é responsável por reciclar grande parte das baterias colocadas no mercado, além de atuar na defesa de interesses dos seus associados. A ABES também apoia a gestão do sistema de logística reversa, congregando os fabricantes, recicladores, importadores, distribuidores e comerciantes varejistas que atuam em território nacional.
A conselheira e coordenadora do Grupo de Intercâmbio de Experiências em Meio Ambiente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK Paraná), e CEO da Roadimex Ambiental Ltda, Cris Baluta, acaba de assumir o cargo de diretora executiva da ABES. Segundo ela, o objetivo é atuar de forma engajada nas atividades que a Câmara oferece às empresas, visando promover um intercâmbio e aproximação entre os associados da ABES e da AHK. “Representamos um dos principais setores econômicos de diversas regiões do Brasil, portanto, a associação à Câmara poderá otimizar e ampliar o networking entre ambas as entidades”, declara Cris.
Em conjunto com as empresas, a associação trabalha com questões como: minimizar a quantidade de resíduos e o impacto ao meio ambiente das embalagens utilizadas, articular, apoiar e desenvolver ações voltadas à educação ambiental em todos os elos da cadeia de valor, dando ênfase à Política Nacional de Resíduos Sólidos e à logística reversa.
“A intenção é organizar eventos que reúnam os diversos atores dessa cadeia produtiva e promovam a discussão em torno desse tema. Anualmente, são produzidas aproximadamente 300 mil toneladas de baterias inservíveis no Brasil, aquelas que não apresentam mais a capacidade de acumular e entregar energia elétrica, devido à exaustão de seus componentes e precisam ter a destinação correta”, finaliza a diretora.
A AHK Paraná facilita o acesso a uma rede de mais de 200 empresas associadas em todo o Estado e de cerca de 1200 companhias no Brasil. Além de uma rede de 130 Câmaras binacionais em 90 países ao redor do mundo.
Fonte: Boletim AHK Paraná